O preço dos remédios em todo o Brasil poderá ser reajustado em até 5,06% a partir desta segunda-feira (31). O aumento anual, que funciona como um teto (valor máximo), foi definido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) e publicado no Diário Oficial da União.
Dados da Pesquisa IPC Maps, especializada em potencial de consumo, mostram que, no ano ado, as famílias brasileiras desembolsaram cerca de R$ 215,8 bilhões com medicamentos — um acréscimo de 9,5% em relação a 2023. Com o reajuste previsto para vigorar a partir do próximo dia 1, a tendência é que tais valores sejam ainda maiores ao longo deste ano.
Segundo o levantamento, o estado de São Paulo lidera o ranking nacional, tendo respondido por quase R$ 61,3 bilhões dos gastos, porém foi o Distrito Federal que, na comparação de 2023 para 2024, contabilizou a maior alta — de 25,9% — nas despesas com remédios, resultando em mais de R$ 3,8 bilhões reados pelas famílias.
Também em crescimento, embora mais lento, está a quantidade de farmácias no Brasil. Nos últimos dois anos, cerca de 4.227 unidades (3,5%) foram abertas, totalizando 123.565 estabelecimentos no ano ado.
Os maiores prejudicados com essa possível alta dos medicamentos são os idosos,maiores consumidores destes produtos. Sem reajuste na aposentadoria e com aumento dos remédios e insumos, o bolso deles sofrerá um sério dano.
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